Coren-MS realiza Ato de Desagravo ao enfermeiro que foi detido na UPA Leblon em Campo Grande

O enfermeiro, Dr. Edson Souza Lima Junior, agradeceu o apoio recebido pelo Coren-MS. Ele esteve acompanhando a leitura da Nota de Desagravo durante a realização da 487ª Reunião Ordinária de Plenária (ROP), feita pelo conselheiro, Dr. Rodrigo Teixeira.
Em julho deste ano, o enfermeiro Dr. Edson Souza Lima Júnior, foi detido por policial militar durante o atendimento de uma paciente na UPA Leblon, em Campo Grande e levado à delegacia, mas o delegado não procedeu à prisão do profissional. Situações deste tipo são eticamente inaceitáveis pelo Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren-MS). Em defesa ao profissional, o plenário do Coren-MS votou pelo Ato de Desagravo Público em face do profissional.
“O Coren-MS repudia a falta de urbanidade, as condutas incompatÃveis com a ética profissional e defende a civilidade, cordialidade, moralidade, impessoalidade, deferência, polidez, alteridade como princÃpios basilares das boas relações humanas e que os profissionais tenham por objetivo garantir a assistência à saúde da população, sem, com isso exacerbar os poderes que lhes conferem”, diz.
Após ouvir as partes, o Plenário entendeu que não houve motivo para adoção de força coercitiva fÃsica e emocional de todos os profissionais de enfermagem e demais trabalhadores daquela instituição de saúde. Portanto, o Coren-MS mantém o propósito de coibir situações que atentem contra o exercÃcio profissional da enfermagem.
O enfermeiro, Dr. Edson Souza Lima Junior, agradeceu o apoio recebido pelo Coren-MS. Ele esteve acompanhando a leitura da Nota de Desagravo, na manhã de sexta-feira (21/10), durante a realização da 487ª Reunião Ordinária de Plenária (ROP), feita pelo conselheiro, Dr. Rodrigo Teixeira.
“A gente só consegue trabalhar com autonomia, a partir do momento que conhece o nosso Código de Ética, o ExercÃcio Profissional e as Resoluções. A gente que trabalha na ponta do atendimento público temos que seguir à risca os protocolos estabelecidos. Eu pedi o nome da paciente, verifiquei que a paciente estava consciente e orientada, e não precisaria de imediatamente de um atendimento”, se defende.
O profissional nega a acusação de ter omitido atendimento. “É corriqueiramente, o profissional da enfermagem aborda o paciente inicialmente e verifica os sinais vitais. No momento em que eu fui buscar a ficha da paciente, ele (o policial) acabou tendo essa abordagem comigo, me acusando de negar atendimento. Na verdade, o policial mostrou desconhecer a conduta do profissional de Enfermagem. Por esta razão é importante seguir os protocolos à risca para não sofrer este tipo de acusação. Fico muito feliz pelo apoio neste momento, nesta situação que passei classifico como uma vitória, e feliz de ter um Conselho ao lado do profissional. Agradeço de coração”, disse.
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