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Novo protocolo garante tratamento gratuito pelo SUS aos diagnosticados com Hepatite

Todas as pessoas com Hepatite C terão direito a tratamento gratuito independentemente do dano do fígado

16.03.2018

Vírus Hepatite – Divulgação/Ministério da Saúde

De acordo com o Ministério da Saúde, todas as pessoas diagnosticadas com Hepatite C terão direito a tratamento gratuito no SUS (Sistema Único de Saúde), independentemente do dano do fígado. A decisão foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) de quinta-feira (15).

O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Hepatites Virais teve sua atualização divulgada no DOU de ontem. A Mudança faz parte da estratégia do Ministério da Saúde que pretende atingir a meta de acabar com a doença até 2030. A universalização do tratamento foi divulgado ano passado pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, na abertura da Cúpula Mundial de Hepatite 2017 – World Hepatitis Summit.

A expectativa do Ministério da Saúde é tratar 657 mil pessoas nos próximos anos para hepatites virais. No caso da hepatite C, a expectativa é ofertar tratamento para mais 50 mil pessoas neste ano.

Atualização

Com a atualização do protocolo possibilita a ampliação do tratamento, diminui o tempo de espera e melhora a qualidade da assistência. O protocolo também terá novas indicações de tratamento, como para as coinfecções hepatite B e C que serão priorizadas, sem levar em consideração o grau de fibrose, ampliação do acesso aos pacientes com Hemoglobinopatias e outras anemias hemolíticas, hemofilia e outras coagulopatias hereditárias que acentuam a evolução da lesão hepática.

Outra novidade que foi divulgada no DOU é a incorporação de novas terapias para Hepatite C com genótipo 1 e 4, que inclui os medicamentos elbasvir + grazoprevir e ledispavir + sofosbuvir. Essas drogas são mais modernas e têm mais eficácia, além de provocar menos efeitos colaterais. Os novos medicamentos também são mais baratos.

Também foram incorporados métodos não invasivos para avaliar fibrose e indicação de tratamento imediato: APRI e FIB4 como primeira escolha. Antes era necessário biópsia hepática ou elastografia que comprovassem o grau de fibrose F3 ou F4 ou F2 há mais de 3 anos.

A nova versão do protocolo possibilita o tratamento para casos recém-diagnosticados com doença hepática avançada. Antes a exigência era que o paciente apresentasse duas cargas virais com intervalo de seis meses para comprovar a hepatite crônica. Mais uma novidade é a extensão do tratamento de 3 meses para seis meses, para casos de Genótipo 3 com cirrose.

Os pacientes F2 diagnosticados por elastografia há de três anos também são indicados ao tratamento. Antes, o paciente tinha acesso ao tratamento caso apresentasse biópsia há mais de 3 anos.

Outra indicação contemplada no novo protocolo são os portadores de genótipo 5 e 6. Não havia até 2015 – data do último protocolo – casos identificados do genótipo 5 e 6 no nosso GAL (Sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial).

Fonte: Ministério da Saúde

 

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