Preconceito e desinformação impedem tratamento adequado da hanseníase


22.01.2013

A hanseníase é considerada uma das doenças mais antigas da civilização e também está entre as que mais já gerou algum tipo de preconceito da sociedade, sobretudo, pela falta de informação.

Ela atinge a pele e os nervos, podendo também localizar-se em órgãos internos. Se instalada nos nervos, pode causar incapacidades físicas, gerando deformidades. Apesar de sua gravidade, muita gente ainda desconhece as causas e tratamentos da patologia, que é considerada um problema de saúde pública para a sociedade brasileira.

Atenta ao cenário, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Presidente Prudente, iniciou ontem e prossegue até dia 25, a Semana Mundial de Luta Contra a Hanseníase na cidade. A meta da campanha é propagar informações, com o principal intuito de levar ao conhecimento da população os sintomas da doença, para que o tratamento tenha início o quanto antes.

Apenas em 2012, 18 pessoas tiveram a doença na cidade. A sua transmissão acontece por meio de gotas eliminadas no ar pela tosse, fala e espirro e também pelo contato direto com lesões da pele de uma pessoa com hanseníase, sem tratamento. É importante ressaltar que as gotículas que se depositam no chão ou sobre objetos como copos, pratos, talheres, não oferecem perigo de transmissão da doença. Não se pega hanseníase bebendo no copo ou utilizando o mesmo talher do paciente, por exemplo.

Os sintomas mais frequentes da hanseníase são mancha na pele com diminuição de sensibilidade, que não coça e que pode aparecer em qualquer parte do corpo. O diagnóstico precoce é de muita importância e a continuidade dele também.

A hanseníase foi durante muito tempo incurável. Os doentes eram reunidos em locais isolados e distantes do convívio familiar. Hoje, a doença tem cura. O tratamento é gratuito e oferecido em todo o País. Mas o preconceito ainda existe.

É preciso que a sociedade se informe mais ao respeito, procure atendimento especializado no caso de sintomas compatíveis com a doença e que mantenha o tratamento. Ainda é alto o número de pessoas que deixam de se tratar antes do tempo ideal. O tratamento pode durar de 6 meses a 2 anos e não impede o paciente de levar uma vida absolutamente normal.

Com isso, além de colaborarmos para a eliminação da doença, estaremos ajudando na promoção resgate da cidadania e o respeito por essas pessoas.

Fonte: O Imparcial – Presidente Prudente

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