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Médica do DF que prescreveu suposta superdose volta ao trabalho


21.03.2013

Pediatra retornou ao serviço nesta quarta (20), segundo a Saúde do DF.
Paciente de 1 ano e 7 meses morreu após receber dose de adrenalina.

A médica responsável por prescrever uma suposta superdose de adrenalina à menina Rafaela, que morreu no Hospital Regional de Santa Maria, no último dia 23 de janeiro, voltou ao trabalho nesta quarta-feira (20), segundo a Secretaria de Saúde do DF. A pediatra, que havia pedido afastamento por atestado médico, estava ausente do trabalho desde o último dia 24 de janeiro.

Ela está atuando na central do Sistema de Regulação da secretaria, no SIA. Este setor funciona para avaliar e autorizar o encaminhamento de pacientes para leitos de UTI e para a realização de alguns exames.

A pediatra voltou ao serviço depois de enviar três atestados médicos à Secretaria de Saúde. O primeiro, com data de 24 de janeiro, teve validade de cinco dias. Os outros dois documentos tinham validade de 30 dias. A médica retornou ao trabalho antes de expirar o prazo do atestado mais recente.

O caso

Rafaela foi levada ao Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) na tarde do último dia 20 de janeiro com uma alergia. A médica que fez o atendimento prescreveu 3,5 miligramas de adrenalina. Segundo a mãe da criança, Jane Formiga, um enfermeiro estranhou a dosagem e a avisou. A mãe também relatou que a médica foi questionada, mas confirmou a aplicação.

A menina começou a passar mal poucos minutos após a aplicação de adrenalina. Ela foi entubada ainda no HMIB e foi transferida na madrugada da segunda-feira (21) para o Hospital de Santa Maria. Na tarde da quarta-feira (23), a menina teve cinco paradas cardíacas e morreu.

De acordo com o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, a secretaria abriu sindicância para investigar o caso e encaminhou ao Conselho Regional de Medicina documentos para que a conduta da profissional responsável pela prescrição do medicamento também seja avaliada pelo órgão. R20;Houve uma prescrição, uma dose acima do preconizado, que provavelmente levou ao óbito dessa criançaR21;, disse o secretário na época.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Alergia, Sérgio Camões, bebês de 1 ano e 7 meses não devem receber mais do que algumas gotas do medicamento. E elas servem apenas para amenizar os sintomas de uma urticária. Segundo ele, cada ampola da medicação tem um mililitro, o que já é muito até para um adulto de 80 quilos.

R20;Um mililitro é muito forte para uma criança, não se dá nem mesmo para um adulto. Antes de dar a medicação, o histórico da criança tem que ser investigado. O alergista é uma espécie de investigador. Não se pode dar um medicamento assimR21;, disse Camões.

Fonte: G1

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