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Causas de perdas de acesso venoso periférico são apresentadas por especialista de MS

A doutora em Enfermagem da UFMS, Vilma Ribeiro da Silva apresentou resultados em e-pôster no último dia de CBCENF (21), em Cuiabá.

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25.10.2016

As unidades pediátricas apresentam frequência alta de perdas de acesso venoso periférico por diferentes causas: infiltração e extravamento, obstrução, flebite e agitação. É o que apresentou a Doutora em Enfermagem da UFMS, Vilma Ribeiro da Silva em trabalho e-pôster no último dia de CBCENF (21), em Cuiabá.

“A terapia intravenosa (TI) é uma rotina diária de Enfermagem, de extrema importância na terapêutica para tratamento de pacientes, sendo o procedimento invasivo mais comum entre os internados. Esses dados refletem a situação real do serviço, se minimizada poderia reduzir complicações, bem como o sofrimento dessa cliente”, apresentou Vilma.

Vilma revela que o estudo teve como método o estudo transversal com análise de dados secundários do controle de acesso venoso periférico de unidades pediátricas, de um hospital referencia, de Campo Grande, no período de setembro de 2013 a fevereiro de 2014. Foram incluídos os dados de todos os turnos de trabalho das enfermarias pediátricas provenientes do banco de dados da instituição.

“No período de pesquisa foram analisados 895 turnos, totalizando 12.472 acessos venosos periféricos. Destes, houve 1.541 perdas, representando 12,48% dos AVPs, sendo a causa mais frequente infiltração e extravamento, com 917 (59,1%), seguido por obstrução. Flebite e agitação”, constatou.

E-pôster – Profissionais e acadêmicos compartilharam conhecimentos com apresentação de trabalhos no formato de poster eletrônico. Foram mais de 1,2 mil trabalhos inscritos na modalidade e-poster, vindos de todo Brasil.