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Em Porto Alegre superbactéria interdita 15 leitos de UTI


09.05.2013

 

Decisão tem como meta limpar e descontaminar locais e reforçar ações de controle de infecção no Grupo Hospitalar Conceição Como medida para reduzir a colonização de superbactérias resistentes a antibióticos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, na tarde de ontem, a interdição de 15 leitos da UTI do Hospital Conceição, em Porto Alegre. Objetivo é descontaminar os locais. Esta é a primeira vez que a superbactéria New Délhi Metallobetalactamase (NDM) surge no Brasil.

Abactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) também foi encontrada em pacientes na capital gaúcha. Os leitos devem ficar fechados de sete a 10 dias. Enquanto isso, 15 vagas para o Sistema Único de Saúde (SUS) serão abertas em outros hospitais: 10 leitos no Hospital Universitário de Canoas e cinco em outros da rede privada da Capital.

Conforme o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, uma negociação prévia com a diretoria do Hospital Universitário de Canoas para abertura de leitos em razão da superlotação das emergências da Capital no inverno será antecipada, dando vasão às vagas fechadas no GHC. A instituição na Região Metropolitana, segundo Simoni, tem capacidade para absorver os 15 leitos, caso seja necessário. Outras medidas anunciadas foram o alerta para os hospitais de Porto Alegre reforçarem as ações de controle de infecção e ampliação da equipe própria de limpeza da UTI do Grupo Hospitalar Conceição: Os novos profissionais contratados serão permanentes e, dessa forma, poderão ser melhor capacitados.

Desde setembro do ano passado, o hospital identificou quatro casos de NDM, sendo que apenas um apresentou problemas por infecção. Dois estão na UTI, um teve alta e um morreu, por complicações decorrentes de outra causa, segundo explicou Padilha. A instituição também identificou 18 pacientes com a bactéria KPC, sendo que seis deles estão na UTI, mas apenas um está infectado ou seja, desenvolveu as características da doença.

O ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Haje, afirmou que veio à Capital a pedido da presidente Dilma Rousseff, que estava preocupada com as notícias sobre infecção hospitalar. Responsável pelo projeto SOS Emergências, a CGU promoverá auditoria para verificar se problemas de gestão no hospital estariam relacionados com a proliferação de bactérias.

Assunto será debatido na Assembleia Legislativa

Uma audiência pública para debater o assunto será realizada na Assembleia Legislativa na manhã do dia dia 22 de maio. A votação unânime da Comissão de Saúde e Meio Ambiente ontem definiu a necessidade da audiência na casa. Presidente da comissão, o deputado Adílson Troca avaliou o tema como pertinente: Há queixas sobre falta de higiene e má gestão. Nós não podemos nos furtar de fazer essa audiência o mais rápido possível.

O pedido havia sido encaminhado pela Associação de Servidores do Grupo Hospitalar Conceição, pelo deputado Cassiá Carpes e pela deputada Maria Helena Sartori. Na ocasião, serão convidados a participar os funcionários e administradores do hospital, representantes do Ministério da Saúde, Ministério Público e membros dos conselhos das áreas de saúde.

Fonte: Zero Hora

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