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Enfermeira mostra que brincar é importante para quem está internado no setor pediátrico


27.10.2022

as brincadeiras são um recurso que faz as crianças entenderem a internação e o que está acontecendo com elas, permitindo que, mesmo no hospital, elaborem suas frustrações e conflitos, esclarece a enfermeira Débora Zeferino

Brincar é reinventar a vida e o brincar terapêutico é a aposta da enfermeira, Débora Zeferino, para deixar a internação de crianças da pediatria mais leve. A prática tem dado tão certo que parte da equipe da linha privada da Santa Casa de Campo Grande já aderiu ao método em que o brinquedo favorito do pequeno paciente também recebe cuidados e até “alta hospitalar” quando o tratamento acaba. Gabriel, de apenas nove meses, é a prova de que um sorriso causado por essa prática muda a perspectiva da hospitalização.

Para a enfermeira, as brincadeiras são um recurso que faz as crianças entenderem a internação e o que está acontecendo com elas, permitindo que, mesmo no hospital, elaborem suas frustrações e conflitos. “O brincar é algo natural para a criança e com essa técnica nós explicamos o processo da doença e principalmente o tratamento. A gente faz, como rotina, alguns procedimentos invasivos e dolorosos, na frente dos pais ou responsáveis e as crianças não entendem por que elas não são socorridas, então, esse método ajuda a explicar isso”, afirma Débora Zeferino.

Essa “brincadeira” reflete positivamente no comportamento das crianças em hospitalização, principalmente das menores, que não entendem de forma racional os processos, e sim de forma emocional. “Explicamos que o boneco precisa sarar, que vamos utilizar Dipirona para não doer e fazemos a criança cuidar do boneco. A criança pratica no brinquedo que ela ama e trouxe de casa saudável as mesmas terapias e técnicas de cuidar que ela recebe. Se eu vou retirar um acesso, eu tiro primeiro do boneco, aí ele já dá o bracinho porque ele percebeu que é para cuidar”, complementa a enfermeira da Santa Casa.

Com resultados tão positivos, logo, a equipe de profissionais que atendem as crianças internadas no setor privado da Santa Casa resolveu aplicar o brincar terapêutico em outros pacientes atendidos. “De repente, eu percebi que a equipe toda estava aderindo. Os técnicos começaram a comprar cartelas de adesivo para as crianças escolherem qual colocar no acesso. Foi então que eu vi que a prática e o entendimento deles se transformou completamente”, ressalta Débora.

Gabriel, de apenas nove meses, é a prova de que um sorriso causado por essa prática muda a perspectiva da hospitalização.

Por outro lado, o pequeno Gabriel, de 9 meses, está internado na Santa Casa desde o dia 15 de outubro e é um exemplo de como o brincar terapêutico impacta os pacientes da pediatria. Após passar por um procedimento de correção cirúrgica da comunicação interventricular (CIV), por causa de um defeito do septo que separa as duas cavidades ventriculares do coração (esquerda e direita), o bebê necessitará de hospitalização até a finalização do tratamento pós-operatório.

Com isso, para que o tempo de internação seja mais leve, a equipe tem feito o mesmo tratamento no boneco favorito da criança. “Ele gosta bastante do Bita e eu não pude ficar no Centro de Terapia Intensiva (CTI) Pediátrico o tempo todo, então, foi uma forma dele se acalmar, parar de chorar, brincar e começar a entender a situação. Por o brinquedo ser dele, também trouxe um pouco da familiaridade de casa”, revela a mãe Elaine Faustinoni Costa.

Ascom: Santa Casa de Campo Grande.

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