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Projetos de acadêmicas de enfermagem da UFMS faturam prêmios em Simpósio Internacional

Os projetos são realizados em parceria com o Hospital Auxiliadora de Três Lagoas

27.07.2018

Tallyta dos Santos, Roberto Mendez e Mônica Menezes (Foto: Arquivo pessoal

Projetos de acadêmicas de enfermagem da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) de Três Lagoas – 328 km de Campo Grande, coordenado pelo professor, Dr. Roberto Della Rosa Mendez, se destacam em Simpósio de Belo Horizonte e conquistam 2º e 3º lugar na categoria pôster.

Os projetos, “Infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva adulto” e “Risco de glicemia instável em paciente crítico”, desenvolvidos pelas acadêmicas Thallyta Damarys Neves dos Santos e Mônica da Silva Menezes respectivamente, foram apresentados no IV Simpósio Internacional de Enfermagem em Terapia Intensiva, em Belo Horizonte (MG) que aconteceu do dia 12 a 14 deste mês.

Os estudos e a implantação dos projetos são realizados em parceria com o Hospital Auxiliadora de Três Lagoas. Tudo é idealizado pelo grupo de pesquisa ASICO (Atenção à Saúde de Indivíduos e Coletividade), formado por alunos e professores da UFMS, juntamente com a equipe de enferagem do hospital.

Dr. Roberto Della afirma que os estudos nascem a partir da busca por melhorias no sistema de atendimento de uma unidade de saúde. “Nós tentamos buscar algumas repostas para compreender melhor a nossa realidade em Três Lagoas. Dessa forma buscamos alguns resultados para esclarecer nossas dúvidas”, explicou.

O professor, responsável em coordenar a equipe de pesquisa, disse que a maior dificuldade para desenvolver trabalhos como estes é a falta de investimentos que financie os projetos. Na grande maioria todos os custos são rateados entre os pesquisadores e acadêmicos da UFMS.

“As maiores dificuldades são na parte de financiamento, temos que tirar do próprio bolso para continuar os estudos. No Simpósio, por exemplo, fomos com recursos próprios”, reclamou.

“Infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva adulto”

De acordo com o Dr. Mendez, a infecção hospitalar é um problema sério dentro da saúde, principalmente na terapia intensiva, os índices mostram que no mundo a porcentagem de incidência é muita vasta e vai de 4% a 57%. “Em nosso hospital [Auxiliadora] conseguimos um índice de 15%, estamos em uma margem boa comparado a média internacional, mas ainda temos muito para melhorar”, afirmou.

Conforme o professor, a incidência de infecção pode ser reduzida com uma boa avalição. “O paciente crítico é muito invadido, então temos que avaliar a necessidade de invadir, além de analisarmos o tempo de permanência dos dispositivos. Outro ponto importante é a lavagem das mãos dos profissionais”, ressaltou.

“Risco de glicemia instável em paciente crítico”

O docente da UFMS falou também do projeto sobre os riscos de glicemia, segundo ele a alteração glicêmica no paciente crítico é muito danosa. Nos estudos do projeto o primeiro passo foi identificar quais eram as alterações que contribuíam no aumento das taxas glicêmicas. Dr. Roberto disse também que foram avaliados os fatores que contribuem para o desenvolvimento da hipoglicemia como a diabete, uso de drogas vasoativas, a nutrição, embora necessária, mas que também contribui.

“O que precisamos é de uma equipe preparada com protocolo para manter um controle glicêmico dentro da faixa desejada. No paciente crítico a literatura estabelece abaixo 180 miligramas por decilitro”, apontou.

Inesperado

Dr. Mendez disse que ficou feliz quando os trabalhos desenvolvidos por sua equipe foram aprovados para serem apresentados no Simpósio. “Mas eu não imaginava que os trabalhos fossem premiados, foi uma surpresa”, contou.

O sentimento de surpresa também foi compartilhado pela acadêmica, Mônica da Silva, que atuou no projeto “Risco de glicemia instável em paciente crítico”. “Quando anunciaram nosso trabalho nem acreditei”, lembrou.

“O importante nos estudos é diminuir a cada dia a permanência dos pacientes nos leitos dos hospitais, pois temos que contribuir para uma recuperação rápida e eficiente”, acrescentou.

Mônica já está no 10º semestre do curso de graduação em enfermagem, seu projeto ficou em 3º lugar.

E com o projeto “Infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva adulto”, que ficou em 2º lugar, Thallyta Damarys, também do 10º semestre, disse que a premiação foi um momento de grande emoção.

“Não estávamos com grandes expectativas, pois haviam ótimos projetos no Simpósio. Ganhar esse prêmios foi uma experiência única, além de que é um orgulho representar minha cidade [Três Lagoas]”, comemorou.

 

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